O
chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou neste sábado que o país vetará
qualquer tentativa de outros membros do Conselho de Segurança da ONU
(Organização das Nações Unidas) de promover uma intervenção militar na Síria.
chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou neste sábado que o país vetará
qualquer tentativa de outros membros do Conselho de Segurança da ONU
(Organização das Nações Unidas) de promover uma intervenção militar na Síria.
Lavrov
disse que o uso da força no país seria “catastrófico”, apesar de
considerar que a situação “se torna mais alarmante e aumenta a impressão
de que o país está a beira de uma guerra civil”.
disse que o uso da força no país seria “catastrófico”, apesar de
considerar que a situação “se torna mais alarmante e aumenta a impressão
de que o país está a beira de uma guerra civil”.
O
ministro de Relações Exteriores voltou a pedir uma reunião incluindo países do
Ocidente, como Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha, a Liga Árabe e os
vizinhos da Síria –Irã, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia– para respaldar o
plano do enviado especial da ONU, Kofi Annan.
ministro de Relações Exteriores voltou a pedir uma reunião incluindo países do
Ocidente, como Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha, a Liga Árabe e os
vizinhos da Síria –Irã, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia– para respaldar o
plano do enviado especial da ONU, Kofi Annan.
“Vejo
que o plano de Annan começa a afundar. Nós não podemos admitir isso. Não há
outra alternativa à aplicação desse plano”.
que o plano de Annan começa a afundar. Nós não podemos admitir isso. Não há
outra alternativa à aplicação desse plano”.
O
russo ainda afirmou que não se opõe à saída do ditador Bashar al Assad, desde
que a decisão seja feita “pela população síria”. “É inaceitável
que se ponham condições de fora para o diálogo”.
Junto
com a China, a Rússia vetou todas as resoluções mais incisivas ao regime sírio
desde o início dos confrontos entre o governo de Assad e a oposição. Pequim e
Moscou também criticam os países do Ocidente por considerar apenas o lado dos
rebeldes nas negociações de paz.
com a China, a Rússia vetou todas as resoluções mais incisivas ao regime sírio
desde o início dos confrontos entre o governo de Assad e a oposição. Pequim e
Moscou também criticam os países do Ocidente por considerar apenas o lado dos
rebeldes nas negociações de paz.
PROPOSTA
Na
quarta (6), o chanceler propôs uma ampla reunião internacional para discutir a
crise na Síria e resgatar as chances de sucesso do plano de paz mediado pelo
enviado Kofi Annan.
quarta (6), o chanceler propôs uma ampla reunião internacional para discutir a
crise na Síria e resgatar as chances de sucesso do plano de paz mediado pelo
enviado Kofi Annan.
Ele
disse que essa reunião seria “diferente das reuniões dos Amigos da Síria,
que são devotadas a apoiar o Conselho Nacional da Síria e suas exigências
radicais, seria para que todos os atores externos concordem, honestamente e sem
duplos padrões, em cumprir o plano de Kofi Annan, porque todos nós o
apoiamos”.
disse que essa reunião seria “diferente das reuniões dos Amigos da Síria,
que são devotadas a apoiar o Conselho Nacional da Síria e suas exigências
radicais, seria para que todos os atores externos concordem, honestamente e sem
duplos padrões, em cumprir o plano de Kofi Annan, porque todos nós o
apoiamos”.
No
entanto, a medida foi criticada duramente pelos Estados Unidos e a França. A
secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que “é um pouco
difícil de imaginar convidar um país que participa do ataque de Assad ao seu
povo”, afirmou a secretária, fazendo referência ao Irã.
A
presença do país persa também foi o motivo da rejeição do chanceler francês,
Laurent Fabius.
presença do país persa também foi o motivo da rejeição do chanceler francês,
Laurent Fabius.
“O
Irã não pode participar de forma alguma, já que isto seria, acima de tudo,
contraditório com o objetivo de pressionar fortemente Damasco, e teria ainda
uma influência nas discussões em torno do programa nuclear iraniano, algo que
não é desejável”.
Irã não pode participar de forma alguma, já que isto seria, acima de tudo,
contraditório com o objetivo de pressionar fortemente Damasco, e teria ainda
uma influência nas discussões em torno do programa nuclear iraniano, algo que
não é desejável”.
Fonte: Folha.Uol