enfrenta uma “verdadeira guerra” e pediu que se diferencie entre a
política e o terrorismo para solucionar a crise pela qual o país está passando.
Falou ainda que existe uma “conspiração internacional” contra a Síria.
primeiro discurso televisionado de Assad depois do massacre que deixou mais de
100 mortos em Houla, no centro do país, foi realizado perante o recentemente
constituído Parlamento sírio.
processo político, o presidente destacou que a Síria “não enfrenta um
problema político, mas um projeto para a destruição da nação cujo instrumento é
o terrorismo”.
Para Assad, o país está envolvido em uma “verdadeira
guerra” contra o terrorismo, que merece um tratamento “diferente ao
dos assuntos internos”. “As portas ainda estão abertas para quem
queira uma reforma verdadeira”, disse.
regime há quase 15 meses. Mas, segundo ele, os responsáveis pelo “terrorismo
não estão interessados em diálogo reformas”. “A Síria está aberta a todos os
sírios, sejam quais forem suas opiniões, mas o terrorismo não pode fazer parte
do processo político e devemos lutar contra o terrorismo para curar a nação.
Vamos continuar lutando contra o terrorismo”.
Ele fez um pedido para que as pessoas envolvidas na violência e que
não cometeram delitos de sangue se entreguem, comprometendo-se a não
castiga-las.
internacional que foi sendo costurada durante décadas.
aparições públicas desde o início da revolta popular em março do ano passado e
sempre evocou um suposto complô de grupos terroristas “tramando com o exterior”
para disseminar o caos no país.
ONU (Organização das Nações Unidas) e da Liga Árabe, Kofi Annan, alertou do
risco de uma guerra civil sectária na Síria, cuja crise começou a ter
repercussões em outros países.
semana a retirada dos embaixadores sírios dos principais países ocidentais, em
resposta ao recente massacre de mais de na região de Houla, no centro do país.
Em relação a este episódio de violência, Assad negou a participação de
tropas estatais e criticou a “difamação das Forças Armadas” e disse
que seus inimigos “trabalham para criar uma divisão sectária e esta é sua
última carta porque já se esgotaram todas as suas opções”.
as Forças Armadas da Síria em discurso realizado neste sábado, na capital
Damasco.
selvagens, os bárbaros não poderiam tê-los realizado”, disse.
acrescentou que o sangue dessas pessoas “não foi derramado em vão”.
deixou 108 mortos, incluindo 49 crianças, no último dia 25. Um alto
representante da ONU (Organização das Nações Unidas), no entanto, disse que
pesavam “fortes suspeitas” de que a responsabilidade tenha sido das milícias
favoráveis ao regime de Assad.
“Depois da matança odiosa de Houla, eles acusaram o exército, mas logo
se retrataram para acusar as milícias favoráveis ao regime”, disse Assad, sem
indicar a quem se referia ao dizer ‘eles’. “Os criminosos estão planejando
cometer outros crimes”, acrescentou.
e estima aos soldados heróis que se sacrificaram pela pátria”. Completou
afirmando que muitos usam “os erros cometidos pelo Exército para ampliá-los e
mostra-los como uma política adotada pelo Estado”.
civis vítimas da repressão, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
com a presença de quase 300 observadores da ONU encarregados de fiscalizar o
acordo de cessar fogo proclamado em 12 de abril e sistematicamente infringido.
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